Categoria obtém VITÓRIA e suspende a Greve Sanitária

Em Assembleia Sindical de Greve, nesta segunda-feira, dia 7 de março, os Técnico-Administrativos em Educação da UFMG deliberaram pela suspensão imediata da Greve Sanitária, com a manutenção do revezamento

No entendimento da Categoria, o movimento paredista obteve uma grande vitória com a Greve Sanitária, com a preservação de vidas durante o período crítico da alta transmissibilidade da cepa do coronavírus ômicron, bem como com o avanço nas discussões internas sobre as condições de trabalho visando a efetiva criação da Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP). A suspensão da Greve Sanitária foi aprovada com 156 votos a favor; 49 contrários e 18 abstenções.

A decisão foi tomada após a análise do ofício enviado pela PRORH-UFMG, respondendo às demandas da Categoria, anteriormente encaminhadas pela Direção do SINDIFES, como também após extensa avaliação das condições atuais da pandemia, principalmente em Belo Horizonte. Ressalte-se, ainda, que os presentes reafirmaram a necessidade de que o retorno aconteça de forma segura, com a garantia das condições sanitárias que resguardem a saúde de todos e todas.,

Participaram da Assembleia 257 TAE, numa demonstração da importância da pauta para o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras da UFMG..

Clique aqui para acessar o ofício da PRORH

PRORH se compromete a criar a CISSP

O SINDIFES, tem debatido o tema da criação da CISSP com a Reitoria da UFMG desde o ano de 2016, tendo voltado com a cobrança da criação a partir do início da Greve Sanitária. No último ofício enviado pela direção do SINDIFES à PRORH, foi solicitado que, ainda no mês de março, seja indicada a comissão ou grupo de trabalho que irá encaminhar a proposta de criação e a sua normatização. A PRORH respondeu que “se dispõe a instituir uma comissão, conforme solicitado, para análise da proposta de criação da Comissão Interna de Saúde do Servidor Público (CISSP) visando a elaboração de minuta de resolução a ser encaminhada ao Conselho Universitário para apreciação”. Esta iniciativa irá permitir que a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras seja tratada de forma constante e não pontual como ocorre atualmente.

Retorno seguro, com revezamento, após a redução de todos os indicadores da pandemia

Os Técnico-Administrativos em Educação avaliaram a conjuntura atual da pandemia. Belo Horizonte apresentou uma queda constante nos indicadores, e a prefeitura municipal inclusive suspendeu a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos. A normalização dos serviços de transporte, comércio e ensino também foi um ponto importante a ser considerado. 

Também foi avaliado o parecer técnico, contratado pelo SINDIFES por solicitação do Comando de Greve, do pesquisador Lucas Ferrante, que apontou para o retorno ao trabalho presencial no início de março, considerando que o período crítico da pandemia foi em fevereiro.

Com a PRORH se comprometendo a manter o revezamento até o final de março, a margem de segurança para o retorno gradual e o tempo para adaptações nos locais de trabalho foram ampliados.

Renovação das portarias das 30h

A PRORH informou que as novas portarias autorizando as 30h deverão ser publicadas, para os setores que já possuem projetos de flexibilização, após o dia 26 de março, quando se inicia o período letivo. 

Orientações para a suspensão da Greve Sanitária e o revezamento

  • Suspensão imediata da Greve Sanitária e manutenção do revezamento até o dia 26 de março. Atenção, não é para retornar ao trabalho totalmente presencial, e sim para manter o revezamento;
  • Setores com apenas uma pessoa deve continuar a realizar o revezamento e informar, afixando na porta, cartaz com as datas e horários de atendimento presencial e contatos para o atendimento remoto;
  • Registrar ponto biométrico nos dias de trabalho presencial (nas unidades em que o ponto eletrônico estiver funcionando) e preencher a Folha COVID nos dias de trabalho remoto. Caso o ponto eletrônico não esteja funcionando, manter Folha COVID;
  • Procurar o Sindicato em caso de problemas ou conflitos para a manutenção do revezamento.