Centro de Memória Francisca Oliveira da Silva
As informações contidas em arquivos, bibliotecas, centros de documentação, museus e instituições congêneres, em seu contexto inicial, não bastam para testemunhar os fatos do passado e/ou servir como fonte para a história. De acordo com especialistas, se considerarmos com maior abrangência essas informações, analisando-as como transmissão cultural, projetada para a posteridade através de diferentes documentos grafados em diferentes suportes, ela pode significar muito mais, quando aliadas a outros conteúdos oriundos de campos não arquivísticos.
Quando reunimos esses documentos/informações com vista a subsidiar a pesquisa histórica de uma instituição, de uma cidade ou de um acontecimento histórico, a coleção dessas informações constitui a sua respectiva memória.
Desse modo, um Centro de Memória pode reunir diversos tipos de documentos em seu acervo, sejam eles arquivísticos, bibliográficos ou museológicos. A maneira como esse acervo é reunido, tratado e disponibilizado é o que possibilita aos centros de memória cumprirem suas funções de preservação documental e apoio à pesquisa.
Sob esse prisma, depreende-se que os principais objetivos de um Centro de Memória são: a preservação da memória; a legitimação da instituição perante a comunidade que lhe dá forma; o resgate, conservação e restauração do seu patrimônio histórico; a recuperação e divulgação da produção intelectual e o incentivo à pesquisa histórica.
Dentro dessa linha de pensamento, o Centro de Memória do SINDIFES foi criado para dar visibilidade à importância histórica do nosso Sindicato no contexto sócio-econômico-cultural do nosso movimento, em particular, bem como da sua contribuição à esfera dos movimentos reivindicatórios brasileiros, especificamente, àqueles atrelados as instituições federais de ensino.
O Centro de Memória do SINDIFES abriga o Arquivo e a Biblioteca e foi instituído em 2010.
Em 2011, o Centro foi batizado de Centro de Memória Francisca Oliveira da Silva, em homenagem a companheira Chicona. Trabalhadora e militante incansável, atuou como psicóloga no Hospital das Clínicas da UFMG até sua aposentadoria. Bem-quista por todos, esbanjava simpatia e humildade, tendo sempre um sorriso no rosto nos momentos mais difíceis. Foi coordenadora do Sindicato entre 2008 e 2010. Faleceu em maio de 2017, deixando um exemplo de paciência e companheirismo na luta.
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