Mais de 100 mil pessoas tomam as ruas de BH em Defesa da Educação
Mais de 100 mil trabalhadores da área da Educação e estudantes ocuparam as ruas de Belo Horizonte durante a Greve Geral da Educação, nesta terça-feira, dia 13 de agosto. O protesto foi marcado por palavras de ordem contra o governo Bolsonaro, contra o projeto Future-se, os cortes e contingenciamentos das verbas da Educação.
Debate sobre Future-se lota auditório do CAD I, na UFMG
Os Técnico-Administrativos em Educação da base do SINDIFES participaram, pela manhã, do debate sobre o Future-se, na UFMG, com a presença da reitora Sandra Goulart e do membros do Grupo de Trabalho que estudam o projeto. Para a reitora, “não se constrói um país sem universidades. Não sairemos dessa crise se não houver investimento contínuo e sustentável nas nossas universidades, na educação, na ciência e na tecnologia”, afirmou.
Já a procuradora Ludmila Dias, que analisou o projeto, o rotulou como “obscuro e amplo”. Segundo ela, o texto não traz certeza sobre como será implantado e não apresenta garantias de recursos para a manutenção das IFES que assinarem.
Manifestantes tomam as ruas em Defesa da Educação
No período da tarde, servidores Docente e Técnico-Administrativos em Educação se reuniram na Praça da Assembleia, por volta das 15h, onde trabalhadores ligados ao SINDIUTE-MG realizavam uma Assembleia. Os estudantes da UFMG iniciaram a concentração na Praça Raul Soares, de onde partiram em caminhada para a Unificação das Passeatas na Praça da Assembleia.
A passeata saiu por volta das 16h, passando pela CEMIG, onde foi realizado um ato contra as tentativas de privatização, seguindo para a Praça da Estação, com uma pausa na Praça Sete. Durante todo o trajeto foram feitas falas para a população compreender que é preciso barrar a reforma da Previdência, acabar com os cortes e ataques à Educação.
Para a coordenadora geral do SINDIFES, Cristina del Papa, a Educação tem sido atacada por sermos a resistência aos ataques à Democracia. “Não é de hoje, desde a Ditadura somos nós, trabalhadores e estudantes que resistimos ao fascismo e autoritarismo. Querem acabar com as Universidades Públicas pois sabem que iremos resistir a este projeto de extrema direita”, disse.
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Disponível em <https://sindifes.org.br/greve-hospital-das-clinicas-da-ufmg-orientacoes-para-os-servidores/> Acesso: 04/12/2023 às 23:11