SINDIFES convoca Categoria para Ato em Defesa da Educação e do Meio Ambiente e contra a Reforma da Previdência, no dia 7 de Setembro

No dia 7 de setembro, feriado de comemoração da Independência do Brasil, o SINDIFES, junto com a CUT-MG, movimentos estudantis e sindicais e a CNBB, realizarão um Ato em Defesa da Educação e do Meio Ambiente e contra a reforma da Previdência, em Belo Horizonte, às 9h, embaixo do Viaduto Santa Tereza, no centro. O ato será unificado com o tradicional Grito dos Excluídos, promovido pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos Brasileiros) e que neste ano chega a sua 25º Edição.

O 25º Grito dos Excluídos tem como tema: “Vida em Primeiro Lugar”, e denuncia os retrocessos e ataques a população, como o cerceamento da liberdade, retirada de direitos conquistados, aumento do desemprego, volta da fome, violência contra os menos favorecidos entre outros. O movimento sindical e estudantil incorporam na pauta a Defesa da Educação e do Meio Ambiente e a luta contra a reforma da Previdência.

AGENDA

Belo Horizonte
9h – Concentração embaixo do Viaduto Santa Tereza, no centro.

Tsunami da Educação e atos contra a reforma da Previdência

Desde o início do ano, trabalhadores e estudantes tem ocupado as ruas em todo o país para manifestarem contra as reformas e ataques à Educação. Em 2019, o atos começaram com a tramitação da reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro. Mobilizações e greves gerais tem sido realizada frequentemente com o objetivo de manter a pressão sobre os parlamentares e barrar os retrocessos propostos pelo governo.

Com o aumento da insatisfação da população com o governo Bolsonaro, a adesão tem sido cada vez maior, tendo a última Greve Geral da Educação, no dia 13 de agosto, levado quase 2 milhões às ruas em 220 cidades. Em Belo Horizonte, foram cerca de 200 mil pessoas entre trabalhadores e estudantes.

O Grito dos Excluídos

A proposta do Grito dos Excluídos e Excluídas surgiu em 1994, a partir do processo da 2ª Semana Social Brasileira, da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cujo tema era Brasil, alternativas e protagonistas, inspirada na Campanha da Fraternidade de 1995, com o lema: A fraternidade e os excluídos.

Entre as motivações que levaram à escolha do dia 7 de setembro para a realização do Grito dos/as Excluídos/as estão a de fazer um contraponto ao Grito da Independência. O primeiro Grito
dos Excluídos/as foi realizado em 7 de setembro de 1995, tendo como lema A vida em primeiro lugar, e ecoou em 170 localidades. A partir de 1996, o Grito foi assumido pela CNBB que o
aprovou em sua Assembleia Geral, como parte do PRNM (Projeto Rumo ao Novo Milênio – doc. 56 nº 129). A cada ano, se efetiva como uma imensa construção coletiva, antes, durante e após o
Sete de Setembro.

Mais do que uma articulação, o Grito é um processo, é uma manifestação popular carregada de simbolismo, que integra pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. Ele brota do chão, é ecumênico e vivido na prática das lutas populares por direitos. A proposta não só questiona os padrões de independência do povo brasileiro, mas ajuda na reflexão para um Brasil que se quer cada vez melhor e mais justo para todos os cidadãos e cidadãs. Assim, é um espaço aberto para denúncias sobre as mais variadas formas de exclusão.


Disponível em <https://sindifes.org.br/sindifes-convoca-tae-de-sua-base-para-ato-em-defesa-da-democracia-e-por-eleicoes-livres-no-dia-11-de-agosto/> Acesso: 25/04/2024 às 12:55