SINDIFES convoca TAE e estudantes da UFMG para Ato pela Paridade na instituição na próxima segunda, dia 10

Para Democratizar, Paridade Já! É com este lema que os Técnico-Administrativos em Educação e Estudantes da UFMG abrem a Campanha pela Paridade na Instituição na próxima segunda-feira, dia 10 de março, às 9h, no Auditório 101 do CAD 3. Nesta data a Universidade fará a Recepção de Calouros para o primeiro semestre do ano.

Nesta data será realizado um Ato para chamar a atenção da necessidade de democratização da UFMG, uma das poucas universidades federais que ainda não possui voto paritário no país. Também serão distribuídos panfletos e cartazes para reforçar a Campanha.

É importante que a Categoria participe junto com os estudantes.

Manifesto do SINDIFES pela Paridade na UFMG:

A UFMG figura entre as principais instituições de ensino superior do Brasil e ocupa o pódio das melhores Federais do país: é a 5ª colocada na edição 2023 do Ranking de Universidades da Folha e ocupa a 6ª posição no ranking britânico Times Higher Education, o que lhe garante espaço entre as dez maiores universidades na América Latina. Este desempenho exemplar é resultado de sua excelência em ensino, pesquisa e extensão, construídos com grande esforço coletivo por parte de toda a comunidade universitária, formada por servidoras e servidores Técnico-Administrativos em Educação (TAE), pelo corpo docente e pelos estudantes de graduação e pós-graduação.

A despeito da importância que os/as TAE e os/as estudantes desempenham para que a UFMG seja reconhecida e referenciada em todo o país, estas parcelas da comunidade universitária não têm voz nas tomadas de decisões da instituição. A excelência do trabalho em equipe para o bom funcionamento dos pilares da UFMG não se reflete em sua administração. 

A gestão da UFMG é antidemocrática e vai na contramão da Universidade e do país que desejamos construir. A falta de equilíbrio dos votos no Conselho Universitário reflete na predileção dos desejos e anseios do corpo docente, em detrimento dos interesses de TAE e estudantes. A resposta para que a UFMG seja justa, democrática e capaz de abraçar as necessidades de cada uma das categorias que a constroem é a Paridade, o que significa que o voto de TAE, estudantes e docentes precisa ter o mesmo peso na consulta dos nomes que irão compor a Lista Tríplice a ser enviada ao MEC, para a escolha do seu dirigente máximo, o reitor ou reitora da UFMG.

Para Democratizar, Paridade Já!