Seminário sobre Segurança inicia com discussão sobre violência nos campi e presença de par
O XXIV Seminário Nacional sobre Segurança nas IPES e EBTT começou nesta segunda-feira, dia 14, no auditório da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Participaram da mesa de abertura o vice-reitor da UFVJM, o professor Claudio Rodrigues; a deputada federal Jô Morais;, a pro-reitor de Recursos Humanos da UFMG, a professora Maria José Grillo; a coordenador geral da FASUBRA, Rogério Marzolla; a coordenadora geral do SINDIFES, Marina Silva; e o membro da coordenação do Seminário, José Carlos Balbino.
O vice-reitor da UFJVM, Cláudio, desejou a todos um bom seminário e afirmou que os temas abordados são de extema importância para a Comunidade Universitária. A prõ-reitora da UFMG, Maria José, reafirmou a importância do evento para as instituições federais de ensino. A deputada Jõ Morais se colocou a disposição da categoria para ajudar no que for preciso.
Ainda no período da manhã as delegações fizeram sua apresentação e posteriormente foi discutido e aprovado o regimento para o XXV Seminário Nacional sobre Segurança que terá ser local e data escolhido ao final do evento, durante a eleição para os próximos coordenadores do grupo de vigilantes. Estima-se que cerca de 200 pessoas entre delegados e observadores participam do evento.
Debate sobre a violência nos Campi
Os delegados mostraram grande preocupação com a necessidade de concurso público e com as condições de trabalho dos vigilantes. Para eles, a renovação do quadro é mais barato que a contratação de terceirizados que chegam a custa 10 mil reais por mês, cada vigilante. Ao final, Margarida reiterou sua disposição de encaminhar a luta dos vigilantes e afirmou que os Técnico-Administrativos em Educação, no cargo de Vigilantes, são fundamentais para formular e sustentar políticas de segurança e que os terceirizados não tem o vínculo e a capacidade necessária.
Análise de conjuntura
Participaram como debatedores, na mesa de Análise de Conjuntura, o TAE, Rogério Marzolla, coordenador da FASUBRA; Mozarte Simões, também da coordenação da FASUBRA e Mario Garofolo, pela CTB. Para Marzolla a crise que está instalada é resultado de um processo de acumulação absurdo e até então não praticado, “mesmo em crise o banco Itaú vai lucrar 22 bilhões de reais, isto é o dobro que o seu lucro a dois anos atrás. Esse processo tem um preço que está sendo pago pelos trabalhadores”, disse ele.
Mozarte avaliou que o Brasil e a América do Sul tem sido atacados fortemente pelos donos de capital, pois é a região em que o socialismo ainda resite. “A direita quer sangrar a presidenta, quer acabar com o ideal socialista no Brasil, pois sabe que se cair aqui, caí nos demais países sulamericados com jogo de dominó”, afirmou ele. Garofolo disse que para o empresariado o dólar a 4 reais é bom, pois auxilia no processo de especulação e concorrência com o mercado externo. “Precisamos de um estado forte, atuante e inclusivo, capaz de atender as necessidades da sociedade e não um estado neoliberal”, finalizou Garofolo.
Clique aqui para acessar a galeria de fotos do primeiro dia.
Notícias Relacionadas
Disponível em <https://sindifes.org.br/assembleia-tematica-discutira-qualificacao-dos-tae-do-cefet-mg-nesta-quinta-26/> Acesso: 26/06/2025 às 22:59