Carta aberta da direção do SINDIFES à base da categoria

Foi com surpresa e indignação que a direção do SINDIFES tomou conhecimento de uma carta supostamente sob a responsabilidade do MLC (Movimento Luta de Classes) em que essa agremiação ataca, de forma virulenta, hostil e mentirosa, o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino – UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG, representado por sua atual coordenação. Trazendo para o movimento sindical o pior das práticas de grupos fascistas e extremistas, a carta se fundamentou numa série de mentiras, fantasias, ilações e desinformações e numa tática digna dos gabinetes de ódio, tão recorrentes no Brasil nos últimos anos.

O texto parece ser o fruto de mentes ardilosas, apontando inclinações divisionistas e perigosas, com o intuito de separar e destruir uma organização fundada há 30 anos, resultado de muitas lutas históricas dos trabalhadores. A estratégia é perversa e bastante conhecida: semear o ódio para colher dividendos eleitorais posteriormente, ainda que para isto se utilize de táticas fascistas e nocivas, já conhecidas, trazendo calúnias e fake news, estratégias preferidas pela extrema direita e, pelo visto, também pelo arremedo de uma “esquerda” igualmente arrogante, neofascista e ignóbil. A quem interessa enfraquecer o SINDIFES e dividir a nossa Categoria?

O nome de uma mulher é colocado ao final da carta aberta, logo abaixo da logomarca do MCL, sugerindo que a autoria é supostamente de uma única pessoa que, curiosamente, nunca esteve na direção do SINDIFES e, portanto, desconhece suas práticas e modo de gestão. Contudo, nota-se que a pessoa em questão foi alimentada por uma rede de intrigas e fofocas, deixando claro a intenção primeira: colocar em xeque a integridade das atuais coordenadoras e coordenadores do SINDIFES. Ainda, fica óbvio que a pessoa foi colocada apenas para que a carta não fosse totalmente apócrifa; a assinante foi usada por alguém muito covarde e perversa, que não tem qualquer escrúpulo em utilizar sua suposta companheira como “bucha de canhão”, “boi de piranha”, “testa de ferro” ou “laranja”. Ou seja, quem de fato escreveu a carta revela nas entrelinhas e na ausência de sua real identificação a sua covardia absoluta e a total falta de caráter, buscando atingir seus objetivos e se esquivando de assumir que é ela a pessoa que quer atingir o SINDIFES e seus coordenadores.

Desde os parágrafos iniciais da carta, ela MENTE, quando diz que a coordenação do SINDIFES não autoriza a vinda de pessoas do interior para participar das atividades ocorridas em Belo Horizonte: há regras para a participação, e desde que elas sejam cumpridas, NUNCA foi cerceado o direito àquelas e àqueles que reivindicam sua vinda à Belo Horizonte. Mas, como é tática e estratégia do MLC, o que essa agremiação busca é o financiamento frequente e recorrente de suas atividades com os recursos financeiros e do movimento sindical, o dinheiro da Categoria para bancar sua organização e seu partido. Portanto, o que a pessoa se ressente é o fato de a direção do SINDIFES ter cuidado, parcimônia e competência para gerir seus recursos financeiros, o que o transformou no Sindicato com uma das melhores gestões políticas e financeiras entre as 69 entidades da base da FASUBRA Sindical; MENTE quando diz que o SINDIFES cedeu apenas duas coordenações das 24 existentes para compor a direção, pois sabe que o atual grupo político vencedor das últimas eleições sempre adotou o critério da proporcionalidade da base para participação na chapa para a diretoria executiva; MENTE em não reconhecer que entrou para a Direção do SINDIFES preocupada apenas em conseguir benesses e financiamento para o seu grupo político, não por acaso o MLC. Essa ex-diretora NUNCA se preocupou em fazer política para os trabalhadores e trabalhadoras do CEFET-MG, buscando apenas se projetar local e nacionalmente para alcançar seus objetivos narcisísticos e pessoais, usando a entidade sindical para ficar em evidência. Justiça seja feita, em todos esses anos, os demais representantes do CEFET-MG no SINDIFES cumpriram seu papel com honestidade, integridade e ética na função. Infelizmente, a atuação de uma coordenadora não fez coro à tradição aguerrida e de luta que sempre marcou os trabalhadores do CEFET-MG; MENTE quando diz que o SINDIFES cerceia o custeio das lutas da Categoria no CEFET, visto que ela mesma NUNCA apresentou um projeto que incluísse as trabalhadoras e trabalhadores em formação política ou outro tipo de evento, simplesmente por priorizar apenas as ações que envolvam o MLC e seu partido político.

Particularmente, a missivista MENTE e CALUNIA quando imputa a uma coordenadora do SINDIFES uma suposta prática de capacitismo contra um ex-coordenador do Sindicato, deturpando a saída do mesmo, aliás, motivada por interesses pessoais, tendo em vista que ele recebeu um convite para trabalhar no Ministério de Direitos Humanos, com o ministro Sílvio de Almeida, justamente pelo excelente trabalho desenvolvido em suas representações, em nome do SINDIFES, no Conselho Estadual de Direitos Humanos, o que o levou a se capacitar para ocupar tão relevante função. Cumpre aqui, portanto, esclarecer a verdade dos fatos. Um e-mail enviado pelo referido coordenador evidencia a maledicência e a desonestidade da missivista, mais uma vez, por interesses sorrateiros e escusos, típicos da sua total ausência de caráter.

MENTE ainda na carta quando DETURPA a discussão que a direção do SINDIFES traz para debate junto à Categoria, acerca da proposta de suspensão de participação de dois sindicalizados, conforme prevê o artigo 17, inciso I, do Estatuto da Entidade. Ambos TRAÍRAM A DELIBERAÇÃO DA CATEGORIA, votada por unanimidade na Assembleia Sindical Geral do dia 19.09.23, com mais de 200 pessoas presentes. O MLC trata seus correligionários como gado, sequer permite que as pessoas se assentem separadas para, assim, controlar os votos, e agora tenta se posicionar como se fosse o supra sumo da democracia! E como se não bastasse, o MLC ataca a coordenadora geral do SINDIFES e da FASUBRA, Cristina del Papa, em todos os espaços, inclusive naqueles em que ela não está presente e sequer pode se defender! Ataca, pelas costas, uma mulher, negra e LGBTQIAP+, pioneira nas lutas contra a lgbtfobia na base da nossa Categoria, contra as práticas de assédio moral, pela inclusão dos TAE em todos os espaços institucionais, em defesa dos hospitais universitários e dos trabalhadores da saúde, pela defesa da universidade pública, pelo respeito à nossa Categoria. Querem destruir sua imagem e reputação, ela que esteve à frente da reconstrução de um Sindicato falido, atuando exemplarmente na sua transformação em um dos maiores e mais bem sucedidos sindicatos dos TAE do Brasil. E por isto vem sendo atacada e execrada por oportunistas misóginos e fascistas que, por interesses mesquinhos e inconfessáveis, querem destruir seu nome e sua reputação!

Por último, e não menos importante, o que a direção do SINDIFES traz para o debate junto à sua base é a possibilidade de apresentar RECURSO DE VOTAÇÃO na Plenária Nacional da FASUBRA, que acontecerá nos dias 09 e 10 de dezembro, tendo em vista a necessidade de apontar os sérios problemas estruturais da proposta de Carreira (aprimoramento) aprovada na Plenária de setembro de 2023, inclusive contando com a TRAIÇÃO dos já referidos delegado e delegada do SINDIFES. Na nossa análise, a proposta vencedora trará enormes prejuízos, a curto e médio prazo, para mais da metade da Categoria, incluindo os aposentados. Queremos fazer o debate à luz de argumentos técnicos e corretos, e não de falácias e inverdades, dentro das regras da democracia sindical, que faz parte das normas e da tradição da FASUBRA e do SINDIFES, e tendo em vista que RECURSO À PLENÁRIA é instrumento já utilizado anteriormente em plenárias da Federação.

Finalmente, importa ressaltar que com erros e acertos, vamos construindo a nossa história, a partir da contribuição da Categoria. Os processos podem e devem ser repensados, revistos, refeitos, modificados, alterados. Entretanto, é preciso ouvir a voz de quem, de fato, quer contribuir, e não daquelas e daqueles que, movidos pelo ódio, por questões umbilicais e práticas fascistas, só trazem mentiras e divisionismo para a nossa Categoria.

DIRETORIA EXECUTIVA COLEGIADA