Categoria apoiará a profa. Sandra Goulart e o prof. Alessandro Fernandes nas eleições para Reitoria da UFMG

Os Técnico-Administrativos em Educação da UFMG definiram seu apoio a chapa da Professora Sandra Goulart e do Professor Alessandro Fernandes para reitoria da universidade, gestão 2022/2026. A decisão foi tomada em Assembleia Sindical Geral, nesta terça-feira, dia 19 de outubro, via Zoom Meeting. Uma comissão formulará um documento com as principais demandas da Categoria para entregar aos candidatos. A eleição será realizada, virtualmente, no dia 11 de novembro.

No dia 27 de outubro será realizada uma Assembleia Sindical Geral para os TAE do HC-UFMG, às 12h30, na sala 8 do CAD, para discutir a participação da Categoria no processo eleitoral.

Informe sobre a PEC 32

O SINDIFES, junto com a FASUBRA e demais entidades sindicais continuam mobilizados, em Brasília, e pressionando os deputados federais a se posicionarem contra a reforma administrativa. O coordenador de Relações de Trabalho e Carreira do SINDIFES, Hélder Bernardes, informou que nesta terça, representantes das entidades estavam realizando mais  uma recepção aos deputados no aeroporto de Brasília. “Temos conseguido resultados satisfatórios em não deixar colocar em votação a PEC 32. O governo precisa de 308 votos e a avaliação é que ele não tem esses votos. O pessoal tem feito um trabalho de muito barulho, muita agitação, inclusive nas bases desses deputados federais, deixando claro para eles que quem votar (a favor da PEC) não volta para Brasília.”

Semanalmente, estão sendo realizadas caravanas para Brasília. O SINDIFES está enviando representantes para ajudarem nas atividades de pressão dos deputados. Os interessados podem entrar em contato com o Sindicato.

As eleições na UFMG

De acordo com Cristina del Papa, coordenadora geral do SINDIFES, o processo eleitoral na UFMG segue um rito já consolidado. “O vencedor da consulta à comunidade indica os nomes que irão compor a lista tríplice que será aprovada e enviada pelo Conselho Universitário para o governo federal. As duas outras pessoas escolhidas, caso sejam convocadas para assumir a Reitoria, não o farão exatamente porque esse foi o combinado, já que elas serão do grupo político de quem ganhou a eleição. As pessoas não precisam ter medo de ser chapa única e aparecer algum oportunista, como aconteceu em outras universidades”, explicou ela.

Eleições paritárias e apoio a chapa única

Cristina informou que participou, como representante da Categoria, na comissão que discutiu o regimento e cronograma eleitoral. “Deixei claro na comissão que sempre estaremos buscando e lutando pela eleição paritária. Não abrimos mão da paridade. Porém, foram muitos os argumentos para não fazermos a luta neste momento, termos consenso em torno da chapa única e analisarmos o momento político pela qual estamos passando, principalmente de muitos ataques aos serviços públicos, aos servidores e em especial a educação e a pesquisa. Infelizmente nossa universidade é uma das poucas que não tem o voto paritário. Não desistimos desta luta, mas compreendemos o contexto político e todos os ataques que temos recebido”, disse a coordenadora.

Confira toda a discussão no vídeo abaixo (neste link, o vídeo começa já nas falas dos participantes)

Eduardo Fajardo lembrou que a Categoria não vai aceitar mais o voto não paritário, é uma das melhores universidades do país, mas está atrasada nesta questão política, instalaram uma luta de classes interna, como se eles (professores) fossem os patrões. Vamos fazer campanha e apoiar a chapa única, mas temos que fazer uma crítica forte e deixar claro nossa pauta a favor da paridade”.

Virginia, ponderou que após esta eleição é preciso ter uma mobilização forte para garantir o voto paritário, pois é uma bandeira importante para a Categoria e ponderou em favor do apoia a chapa única devido ao contexto político. “Temos que pensar numa estratégia de motivar as pessoas a participarem das eleições. Precisamos melhorar os índices de votação, pois isso é uma forma de pressionar o governo federal, de demonstrar nossa força”.

“Quem não é visto, não é lembrado. E se nossa votação for expressiva e esmagadora teremos condições de negociar pautas históricas dentro de um contexto atípico que estamos atravessando. Confio muito que o Sindicato vai apontar os pontos críticos para esta chapa para que sejam revisto no próximo reitorado. Um interventor na UFMG é um impacto político sem precedentes e podemos ter um efeito cascata nas demais universidades”, afirmou Herivelton Ferraz.

Hilbert Souza lembrou que é importante apoiar projetos e não pessoas, “a chapa é a favor da paridade ou não é, ela defende o voto paritário? Sim ou não. Algumas posições tem que se tornar explícitas. Qual o programa que nossa categoria está afirmando. O debate que precisamos fazer, são quais os compromissos que estamos apoiando”. Hilbert fez o encaminhamento de que a chapa fosse convidada para uma reunião com a Categoria e posteriormente fosse feita nova Assembleia para discutir o apoio.

“Sempre tivemos que lutar para que a nossa Categoria tivesse a representatividade que a gente tem hoje. A nossa Categoria e o nosso Sindicato passou a ser mais respeitado quando deixamos de anular votos e passamos a apoiar em bloco um candidato. Nós, como Categoria, definimos a eleição do Campolina, do Jaime e da Sandra. Nunca o nosso apoio foi incondicional e quando é necessário a gente diverge, a gente faz greve e vai pra cima. Isto, nós nunca mudamos”, finalizou Cristina que propôs aprovação do apoio político na Assembleia e posterior reunião com a chapa. Ela também propôs que uma comissão construa um documento com as demandas da Categoria para a próxima gestão.

Encaminhamentos aprovados

  1. O apoio da Categoria foi aprovado por 75% dos presentes à Assembleia, a chapa da Professora Sandra Goulart e do professor Alessandro Fernandez;
  2. Aprovado a indicação de uma comissão que produzirá um documento com as demandas e reivindicações da Categoria para a próxima gestão da UFMG. Foram indicados os TAE: Virginia, Herivelton, Hilbert, Fajardo, Denise para participarem da comissão, junto com os membros indicados pela direção do SINDIFES;
  3. A retirada de delegados para a Plenária da FASUBRA não foi realizada, pois a atividade foi adiada para novembro. Outra Assembleia será realizada, mais próximo ao evento, para a escolha dos representantes.

Disponível em <https://sindifes.org.br/base-do-sindifes-assembleia-de-greve-no-dia-20-de-marco-9h-na-escadaria-da-reitoria/> Acesso: 25/04/2024 às 22:37