Doações de sangue e medula óssea
Na última terça-feira, dia 27, a CUT realizou em sua sede, campanha de cadastramento de voluntários para doação de sangue e medula óssea. A responsabilidade por este ato foi da equipe do Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em Minas Gerais, as pessoas que tiverem interesse podem procurar o Hemominas em Belo Horizonte ou o Hemocentro em Juiz de Fora.
O cadastro consiste no preenchimento da ficha de identificação e na coleta de uma amostra de sangue (cerca de 5 ml) para o teste de compatibilidade/tipagem HLA.
Também é possível se cadastrar em qualquer outra data diretamente no Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (Rua Marquês de Itu, 579 – Vila Buarque, de segunda a sexta das 7 às 18h e aos sábados 7 às 15h). Atenção: não é necessário estar em jejum.
Podem se cadastrar e doar:
• Pessoas de 18 a 54 anos;
• Diabéticos;
• Mulheres grávidas ou amamentando;
• Pessoas que têm pressão alta;
• Não há nenhuma restrição quanto à meningite, anemia ou hepatite ‘A’ que a pessoa tenha tido anteriormente;
• Não há peso mínimo;
• Pessoas que tem tatuagem também podem doar.
E após o cadastro, o que acontece?
Uma vez cadastrado, seus dados e sua tipagem HLA irão para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Infelizmente as chances de compatibilidade são pequenas e a maioria dos cadastrados nunca serão chamados (cerca de 1 chance em 100 mil). Se você for um desses privilegiados, ou seja, se sua tipagem for compatível com a de alguém que precisa, será contatado e poderá decidir se quer mesmo doar. Claro que você não vai perder essa oportunidade de salvar uma vida com um simples SIM. Bem orientado, com todos os cuidados de proteção à sua saúde e sem dor, veja bem, sem nenhuma dor, vai doar mais que medula, mas a vida para alguém que não terá outra chance.
O que é o transplante de medula óssea (TMO)?
A medula óssea é o local onde se produz o sangue (popularmente, o tutano do osso).
São as células que darão origem aos glóbulos vermelhos, brancos e as plaquetas, chamadas células tronco hematopoéticas.
O transplante de medula óssea (TMO) é um tratamento no qual a medula do paciente é destruída com altas doses de quimioterapia e/ou radioterapia. O condicionamento faz com que o sistema imunológico do paciente fique sem capacidade de reconhecer e destruir o enxerto, no caso a medula do doador. Essa medula doente será destruída substituída por células-mãe sadias do sangue de um doador compatível.
O paciente (receptor) recebe a medula óssea por meio de uma transfusão, onde as células mãe do sangue colhidas do doador são colocadas em uma bolsa de "sangue" e transfundidas para o paciente, que ao circularem pelo sangue, se instalam no interior dos ossos, dentro da medula óssea do paciente. Depois de um período variável de tempo ocorre a "pega" da medula, quando as células do doador começam a se multiplicar, produzindo as células do sangue e enviando ao sangue glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas normalmente.
Como é feita a doação da medula para transplante?
1) A coleta direta da medula óssea é realizada com agulha especial na região da bacia com aplicação de anestesia. O procedimento dura em média 60 minutos;
2) A coleta pela veia é realizada pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamento por 5 dias que estimula a multiplicação das células- mãe. Essas células migram da medula para as veias e são filtradas. O processo de filtração dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células.
Minas Gerais
Fundação HEMOMINAS
Alameda Ezequiel Dias, 321 – Centro – Belo Horizonte – MG
Tel.: (31) 3248-4515 / 3248-4516
Hemocentro Regional de Juiz de Fora
Rua Barão de Cataguases, s/nº – Centro – Juiz de Fora – MG
Tel.: (32) 3216-3000
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Disponível em <https://sindifes.org.br/assembleia-tematica-discutira-qualificacao-dos-tae-do-cefet-mg-nesta-quinta-26/> Acesso: 27/06/2025 às 01:22