MEC cria especialização em educação, pobreza e desigualdade social; 200 vagas

Com oferta de 200 vagas, a UFMG está entre as 15 universidades federais das cinco regiões que abrirão inscrições para o curso de especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social. O objetivo do curso, que oferecerá 5.450 vagas em todo o país, é refletir sobre os processos de educação que envolvem pessoas que “vivenciam a experiência da pobreza ou da extrema pobreza”, de acordo com o documento que contém a descrição institucional do curso.

A aula inaugural ocorrerá em dezembro, e o início das aulas regulares está previsto para fevereiro de 2015. O período de inscrições ainda não foi definido.

As 15 universidades federais vão receber mais de R$ 11 milhões, financiados pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Na UFMG, a iniciativa é coordenada pelas professoras Marisa Ribeiro Teixeira Duarte, Rosilene Horta Tavares, Maria Rosimary Soares dos Santos, todas da da Faculdade de Educação, e Maria Dirlene Trindade Marques, da Faculdade de Ciências Econômicas.

A especialização está estruturada em cinco módulos temáticos. Quatro foram indicados pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), do Ministério da Educação, e seus conteúdos abordarão pobreza, desigualdade, educação, cidadania, direitos humanos e justiça, entre outros temas. O quinto módulo é o de metodologia, proposto pela UFMG.

Podem se inscrever, prioritariamente, profissionais da educação básica pública que trabalham para atender estudantes do programa Bolsa Família – coordenadores estaduais e municipais, diretores, agentes educacionais e professores de escolas públicas –, além de coordenadores estaduais de saúde e da assistência social, vinculados ao programa.

Para concorrer à vaga, o candidato deve cumprir alguns requisitos, como o de ser graduado, pertencer a um sistema público de educação ou de saúde há pelo menos um ano e estar envolvido com políticas sociais.

Das 360 horas da formação, 90% são a distância e 10% presenciais. Estas ocorrerão nos polos de educação da Rede Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec) nos municípios de Montes Claros, João Pinheiro, Governador Valadares, Pouso Alegre e em Belo Horizonte, na Faculdade de Educação da UFMG. O curso deverá durar até 12 meses, e outros seis meses deverão ser destinados ao trabalho de conclusão.

Mais informações no Grupo de Avaliação e Medidas Educacionais (Game), da FaE, das 14h às 17h, ou pelo telefone (31) 3409-6149.

(Com Assessoria de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão)


Disponível em <https://sindifes.org.br/assembleia-tematica-discutira-qualificacao-dos-tae-do-cefet-mg-nesta-quinta-26/> Acesso: 26/06/2025 às 22:12