SINDIFES vai ao MPF denunciar problemas pelo corte de verbas do HC-UFMG

A Direção do SINDIFES se reuniu, na tarde desta quarta-feira, dia 11 de fevereiro, com Procurdador do Ministério Público Federal, Edmundo Netto Júnior, para denunciar a crise que os cortes de verbas gerou no Hospital ds Clínicas da UFMG. Representantes do DA da Medicina também participaram da reunião.

Entre os principais problemas relatados está a falta de materiais, insumos e medicamentos. “Faltou sorofisiológio, analgésico e outros medicamentos, estamos reduzindo internações e atendimentos por não ter condições de trabalho. Tudo isto por causa da falta de verbas”, diz Cristina del Papa, coordenadora geral do SINDIFES.

De acordo com a coordenadora de Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida, Aparecida Gomes, a falta de profissionais para desempenhar serviços essenciais já é uma realidade. “Estamos sem fisioterapeutas para cuidar da respiração dos pacientes, um serviço que não pode faltar”, conta a coordenadora, que é enfermeira do HC-UFMG. Ela ainda explica que alguns contratos com profissionais serão encerrados no final deste mês e a EBSERH não repôs estes profissionais a tempo treiná-los e adptá-los às rotinas da instituição.

O SINDIFES ainda informou que os Trabalhadores contratados pela EBSERH também enfrentam problemas. Alguns não receberam vale-alimentação, uniforme e o contracheque não está sendo emitido. Há ainda vários pontos conflitantes, em que eles tem tido tratamento diferenciados, para pior, em relação aos trabalhadores mais antigos do hospital.

Já os alunos denunciaram os danos causados, pelo corte de verbas, ao ensino. Segundo eles, as aulas práticas estão sendo canceladas e eles não tem tido acesso à procedimentos cirurgicos. “Também estamos sem poder consultar pois o HC-UFMG não tem aceitado paciente. Nossa preocupação é que cada vez mais estão tirando os alunos do Hospital para reduzir os custos de operação. Mas não se forma médicos apenas em sala de aula”, diz um dos representantes do DA de Medicina.

Encaminhamento

Ao final da reunião o Procurador solicitou que fosse enviado um relato por escrito. Ele irá acrescentar estes relatos ao processo da EBSERH, para que seja questionada a falta de recursos dos hospitais, uma vez que o principalm argumento para a implantação da empresa era o aumento das verbas.

Ele também irá pedir explicações em relação a falta de medicamentos, materiais básicos e insumos, assim como a redução dos atendimentos e os possíveis prejuízos causados a alunos, trabalhadores e pacientes.


Disponível em <https://sindifes.org.br/assembleia-tematica-discutira-qualificacao-dos-tae-do-cefet-mg-nesta-quinta-26/> Acesso: 27/06/2025 às 03:46