Mulheres no Poder para o Poder Mudar é tema o central da série de debates que o SINDIFES fará em seu canal do Youtube neste mês de Março

Com a temática “Mulheres no Poder para o Poder Mudar” o SINDIFES, Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino (UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG) realiza uma série de debates durante todo o mês de março em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres. O objetivo é promover a discussão sobre vários aspectos das lutas feministas e, este ano, especialmente sobre a atuação política das mulheres no cenário nacional em diferentes espaços de poder. As atividades estão sendo realizadas em formato virtual com transmissão pelo canal do SINDIFES no Youtube (youtube.com/sindifestv).

Clique aqui para acessar a programação completa.

Nesta quinta, dia 24, às 15h, as professoras universitárias Lola Aronovich e Marlise Matos debatem os rumos do feminismo nos próximos anos e como a ascensão da extrema direita impacta na luta das Mulheres por igualdade. Lola Aronovich é professora no Departamento de Estudos da Língua Inglesa, suas Literaturas e Tradução (DELILT) da Universidade Federal do Ceará. Fez mestrado e doutorado em Literatura em Língua Inglesa na UFSC, e pós-doutorado na Universidade Federal de Alagoas. Desde 2008, é autora do blog Escreva Lola Escreva, um dos maiores blogs feministas do Brasil. A lei no. 13.642, sancionada em abril de 2018, que atribui à Polícia Federal a investigação de crimes misóginos na internet, leva o nome de Lei Lola em sua homenagem. Já Marlise Matos é graduada em Psicologia pela UFMG, mestre em Teoria Psicanalítica pela UFRJ e doutora em Sociologia pela IUPERJ; é professora no Departamento de Ciência Política da UFMG e Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher – NEPEM e do Centro do Interesse Feminista e de Gênero – CIFG (UFMG).

Clique aqui para ativar o lembrete do Youtube para assistir a este debate.

No dia 29 de Março, às 15h, lideranças femininas debatem os desafios da candidatura e da atuação parlamentar e contam suas experiências de enfrentamento ao machismo e misoginia no ambiente político e espaços parlamentares. Nesta mesa participam Adriana Souza, do Coletivo “Com Elas”; Adriana Cristina Araújo, coordenadora do Movimento Pelos Direitos dos Animais; Cristina del Papa, coordenadora geral do SINDIFES e diretora estadual da CUT Minas; Gisele Cristina Magalhães, enfermeira integrante da Comissão de Ética do SAMU; Macaé Maria Evaristo, vereadora de Belo Horizonte; Marilena Alves de Souza (Leninha), deputada estadual em Minas Gerais; Maria Alves de Souza, diretora de Políticas Sociais e Previdência Social da FETAEMG; e Valéria Morato, presidenta do SINPRO Minas.

Clique aqui para ativar o lembrete do Youtube para assistir a este debate.

O encerramento do Mês de Comemoração ao Dia das Mulheres será com a mesa Mulheres no Espaço de Poder: Educação, Política e Eleições, no dia 31 de Março, às 14h.

Clique aqui para ativar o lembrete do Youtube para assistir a este debate.

A proposta desta mesa é debater como duas gestoras da UFMG, a atual reitora, professora Sandra Goulart Almeida, e a reitora na gestão 2002 a 2006, Ana Lúcia Gazzola, e duas dirigentes sindicais, a coordenadora do SINDIFES, Cristina del Papa, e a presidenta da Apubh, professora Maria Rosaria Barbato, em diferentes frentes e se utilizando de estratégias diversas, assumem incondicionalmente as pautas em defesa da educação pública, muito especialmente a defesa das instituições federais de ensino.

Todas as convidadas ocupam/ocuparam representações em instituições com características, em tese, sem qualquer semelhança, mas que guardam em sua essência várias similaridades, dentre as quais a consciência de que a educação, como ensinou Paulo Freire, “não muda o mundo, mas muda as pessoas, e as pessoas é que mudam o mundo”.

Cada uma dessas mulheres, em suas especificidades, são ocupantes de “espaços de poder”, conquistados não sem muitas dificuldades, e desse seu lugar, elas analisarão a importância de se eleger parlamentares nos diversos níveis comprometidas/os com a educação pública. Entretanto, o poder nesta proposta vem ao encontro do conceito proposto por Hannah Arendt, ao se referir ao poder como “habilidade humana para agir, mas para agir em concerto”, no sentido de unidade e concertação, pois segundo essa intelectual, “o poder nunca é propriedade de um indivíduo; pertence a um grupo e permanece em existência apenas quando o grupo conserva-se unido”.

A proposta desta roda de conversas é que, tanto as reitoras quanto as sindicalistas, façam suas reflexões sobre os temas emergentes relacionados à educação brasileira na atual conjuntura, e dialoguem sobre os desafios da área para os próximos anos, a partir da construção de redes e de candidaturas que convirjam nos propósitos e tenham a educação pública como prioridade.