UFVJM é homenageada na Assembleia Legislativa pelos seus 18 anos

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Na noite desta quinta-feira (09), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) foi homenageada pelos seus 18 anos de criação em uma reunião especial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O evento, requerido pela deputada estadual Beatriz Cerqueira, contou com a presença do SINDIFES, representado pelo seu coordenador-geral, Rogério Fideles. O Sindicato se orgulha de fazer parte dessa história, representando os Técnico-Administrativos em Educação da instituição desde sua fundação, em 2005.

Durante a homenagem, foi entregue uma placa comemorativa ao reitor da UFVJM, Heron Laiber Bonadiman, que juntamente com a vice-reitora, Flaviana Tavares, retomou a democracia e a autonomia da UFVJM.

Histórico

Em setembro de 1953, quando ainda era governador do Estado, Juscelino Kubitschek fundou a Faculdade de Odontologia de Diamantina. Desenhada por Oscar Niemeyer, que na época ainda uma promessa da arquitetura, a faculdade acabou tornando-se a semente da qual germinaria a UFVJM.

Em 1960, a instituição foi transformada em Faculdade Federal de Odontologia (Fafeod) e, em 2002, pautada na busca pela excelência em ensino e apoio à comunidade regional, tornou-se Faculdades Federais Integradas de Diamantina (Fafeid). Assim, passou a oferecer, além de Odontologia, os cursos de Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Fisioterapia, Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia.

Em 2005 foi publicada a Lei Federal 11.173 no Diário Oficial da União, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que transformou as Faculdades Federais Integradas de Diamantina em Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Interiorização do ensino público superior

A implantação da universidade representou a interiorização do ensino público superior em Minas Gerais, possibilitando aos jovens prosseguir sua formação acadêmica. A instituição destaca-se por sua importância para o desenvolvimento econômico e sociocultural da região, por meio da geração de emprego e renda e da redução da desigualdade social existente no País.

Com a transformação em UFVJM foram criadas 390 vagas anuais e novos cursos, como licenciatura em Física, Química, Ciências Biológicas e Educação Física, além de bacharelados em Engenharia Hídrica, Sistemas de Informação e Turismo, chegando a um total de 33 cursos escolhidos com base nas necessidades e vocações regionais –  já que a instituição passou a abranger uma nova região, o Vale do Mucuri, e ganhou um novo campus no município de Teófilo Otoni.

Aos campi de Diamantina e Teófilo Otoni somaram-se três fazendas experimentais, localizadas nos municípios de Couto de Magalhães de Minas, Serro e Curvelo, todos na Região Central.

Expansão pelo Norte e Noroeste de Minas

Desde o primeiro semestre de 2014 começaram a funcionar mais dois campi, o de Janaúba e o de Unaí, e a UFVJM passou a abranger também, respectivamente, as regiões Norte e Noroeste de Minas.

Mais cursos foram criados depois, como as Engenharias Física, de Materiais, de Minas, Metalúrgica e Agrícola, além de Química Industrial e Medicina Veterinária. Na sequência vieram os cursos de Medicina no Campus JK, em Diamantina, e no Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni.

Atualmente, com mais de uma década de existência, a universidade já colhe frutos: são mais de 80 cursos e mais de 10 mil estudantes dos cursos presenciais de graduação e à distância, mais de 1.500 matriculados nos cursos de pós-graduação, 617 técnicos administrativos e 778 professores distribuídos e atuando em cinco campi.


Disponível em <https://sindifes.org.br/reitoria-da-ufvjm-divulga-nota-em-apoio-a-greve/> Acesso: 06/05/2024 às 19:27