BASE DO SINDIFES ACEITA PROPOSTA DO GOVERNO E INDICA RETORNO ORGANIZADO ÀS ATIVIDADES APÓS ASSINATURA DO ACORDO

BASE DO SINDIFES ACEITA PROPOSTA DO GOVERNO E INDICA RETORNO ORGANIZADO ÀS ATIVIDADES APÓS ASSINATURA DO ACORDO 1

Em Assembleia Sindical Geral de Greve realizada nesta segunda-feira, dia 17 de junho, os Técnico-Administrativos em Educação (TAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) deliberaram pela aceitação da proposta do governo, assinatura assinatura do acordo e retorno organizado da greve após assinatura.

Para tomar a decisão, os mais de 800 trabalhadores avaliaram a conjuntura, o movimento paredista que chegou no seu 98 dias e a proposta apresentada pelo governo no dia 11 de junho. Com esta deliberação, a base do SINDIFES sinaliza o aceite da proposta para o Comando Nacional de Greve da FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior) e aguarda a resposta das demais bases da Federação.

É importante ressaltar que, mesmo com a aprovação da proposta, a Greve continua até a assinatura do acordo. Os TAE da base do SINDIFES aguardam a resposta das outras bases para definir os próximos passos do movimento. 

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PROPOSTA

A Assembleia foi coordenada por Cristina del Papa, Coordenadora Geral, Helder de Castro Bernardes Barbosa (ICA) e Luiz Antônio de Farias Fonseca Júnior, Coordenadores de Carreira e Relação de Trabalho, da UFMG; Leôncio D’Assumpção de Souza, Coordenador de de Política e Formação Sindical, do CEFET-MG e Fabiano de Souza Mendes, Coordenador de Organização Sindical, do IFMG.

No início da Assembleia, Cristina Del Papa avaliou a Greve como vitoriosa e ressaltou às servidoras e servidores da base que todos os ganhos da negociação para 2025 e 2026 são frutos da mobilização. Ela ainda relembra que o movimento grevista manteve-se forte desde o início, sendo um dos maiores da história da Categoria. E finaliza, dizendo que a Greve é um dos últimos instrumentos para pressionar o Estado a estabelecer negociação com a classe.

Rogério Correia, Deputado Federal do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais (PT-MG), esteve presente na Assembleia, deu informes sobre a articulação do partido para trazer mais recursos para negociação para a reestruturação da carreira e a recomposição salarial, ao lado da também Deputada Federal pelo PT-MG, Ana Pimentel, e outros deputados(as) e ministros da base do Governo. Em breve fala na Assembleia, além de parabenizar a Categoria pela mobilização e luta, o Deputado afirmou que “o próprio Presidente, no início do movimento, disse que a Greve é um movimento justo, que precisa ser respeitado. Nossa função foi fazer essa mediação e buscando atender ao máximo as reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras, tanto das Universidades Federais quanto dos Institutos Federais”.

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Ao final da Assembleia, a atual Coordenadora Geral do SINDIFES faz uma breve avaliação do movimento, ressaltando a importância da Categoria saber quem são os agentes que atuam para favorecer o movimento dos TAE: “mesmo com os ataques de ódio, mesmo com um monte de Notas de Repúdio, nós do Campo Cutista, tivemos a responsabilidade de ver que a Categoria era mais importante do que alguns grupos que estão aí somente para desgastar o Governo. É importante dizer quem são as pessoas e os grupos, sabe por quê? Nós acabamos de sair de um Governo (Bolsonaro) que disse que nós não somos ninguém, que a educação é porcaria. Que nós como Servidores Públicos não deveríamos ser valorizados. É isso que queremos ter de volta depois de 2026?”. 

 


Disponível em <https://sindifes.org.br/base-do-sindifes-aprova-continuidade-da-greve-apos-rejeitar-parcialmente-proposta-do-governo/> Acesso: 02/07/2024 às 12:06