Informes da Reunião do SINDIFES com a Reitoria da UFMG sobre os encaminhamentos em relação ao coronavírus

O SINDIFES, junto com a APUBH e o DCE/UFMG, se reuniram, nesta segunda, dia 16, com a Reitora da UFMG, professora Sandra Goulart, para tratar das ações de prevenção ao coronavírus. Participaram também da reunião, o vice-reitor, professor Alessandro Moreira; a Pró-Reitora de Recursos Humanos, Maria Márcia Magela e o Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro.

Na reunião, a Coordenadora Geral, Cristina del Papa, informou que os TAE estão sentindo preteridos aos demais segmentos da comunidade universitária devido a omissão das ações em relação a Categoria na nota divulgada pela reitoria. A coordenadora afirmou que recebeu vários telefonemas e mensagens de trabalhadores e trabalhadoras preocupados com o risco de contágio e quais as medidas o Sindicato e eles poderiam tomar para reduzir este risco.

A Coordenadora demonstrou a preocupação da Direção do SINDIFES com todos os servidores técnico-administrativos. E lembrou que parte da Categoria está no grupo de risco, sendo mais vulneráveis ao coronavírus. Os servidores com mais de 60 anos, grávidas, imunossuprimidos (transplantados, oncológicos, autos imunes), diabéticos, hipertensos, pessoas com insuficiência renal crônica e pessoas com doença respiratória devem ter prioridade neste momento, pois o vírus os afetam com mais intensidade.

Também é preciso avaliar quais as medidas serão tomadas para evitar aglomerações na UFMG, pois na segunda-feira, 16, com vários professores suspendendo as aulas, as bibliotecas ficaram cheias, contrariando as recomendações de prevenção.

Outro ponto importante apresentado pela coordenadora do SINDIFES foi a questão dos trabalhadores do Hospital das Clínicas. A unidade é uma das referências no atendimento a população e é preciso de um cuidado maior com estes trabalhadores que estão na linha de frente.

Por fim, a direção do SINDIFES solicitou a intensificação do diálogo com a PRORH para discutir como e quando os TAE serão liberados, resguardado os serviços essenciais, nos moldes de como a Categoria faz nos movimentos grevistas. A Categoria compreende que a UFMG não pode fechar as portas, seja por questões práticas (manutenção das unidades, pesquisas, extensões e, inclusive, auxílio no combate ao coronavírus) ou por questões políticas (há um constante ataque as universidades públicas e ao seu papel na sociedade, recolhimento pelo governo do orçamento não utilizado, e etc.); por isto vamos trabalhar em conjunto para a prevenção e a manutenção da UFMG.

Ficou definido que o SINDIFES se reunirá com a PRORH, nesta terça, 17, às 11h, para iniciar a discussão de um plano de liberação dos servidores TAE. Após a reunião, a PRORH enviará um ofício com as primeiras orientações aos Diretores das Unidades Acadêmicas e Administrativas.

O SINDIFES está solicitando uma reunião com a Diretoria do HC-UFMG e a VDTE para discutir o plano de prevenção para os TAE da unidade.

Diretoria Executiva Colegiada


Disponível em <https://sindifes.org.br/o-sindifes-informa-que-a-ufmg-foi-notificada-a-manter-trabalhadores-do-hc-ufmg-com-comorbidades-em-trabalho-remoto/> Acesso: 19/04/2024 às 01:54