Marcha das Margaridas: SINDIFES abre inscrições para Caravana exclusiva para filiadas

O SINDIFES convoca as Técnica-Administrativas em Educação da UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG para participarem da Marcha das Margaridas, a maior ação política conjunta de mulheres trabalhadoras da América Latina!

Este ano, a Marcha chega em sua 7ª edição com o lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”. Organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), com o apoio de várias entidades sindicais, a mobilização está marcada para o dia 16 de agosto, em Brasília, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. 

O Sindicato está organizando uma Caravana exclusiva para as filiadas que desejam fortalecer esta luta e participar da Marcha. As vagas são limitadas (64 lugares) e as inscrições podem ser feitas clicando aqui!

CARAVANA SINDIFES 

A Caravana será ‘bate e volta’, com saída do ônibus no dia 15 de agosto, às 22h, em frente à Escola de Belas Artes no Campus Pampulha da UFMG. O retorno está previsto para o dia 16 de agosto, às 17h. 

É importante que as integrantes da Caravana permaneçam junto à delegação para saber o local de retorno.

Orientações:

  • Use roupas leves e adequadas para caminhada;
  • Não esqueça de utilizar protetor solar;
  • Leve boné ou chapéu para se proteger melhor do sol;
  • Mantenha-se hidratada durante todo o percurso;
  • Evite levar objetos de valor;
  • Pessoas com problemas de saúde ou mobilidade, que comprometam a caminhada ou possam ser agravados pelo esforço físico ou calor, não poderão participar;
  • Fique próxima à delegação;
  • Em caso de problemas, procure uma das diretoras do Sindicato.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (31) 3441-0868 ou pelo Whatsapp (31) 99803-8992

O QUERER DAS MARGARIDAS

A cada quatro anos, mulheres de todos os estados marcham inspiradas na história de Margarida Maria Alves, líder sindical paraibana assassinada em agosto de 1983 por defender os direitos de trabalhadoras e trabalhadores rurais. Três meses antes de seu assassinato, em um discurso realizado no Dia do Trabalhador, Margarida falou a célebre frase “Porque entendo que é melhor morrer na luta do que morrer de fome”.

Desde o seu surgimento, no ano 2000, a Marcha vem se construindo como uma ação de luta das mulheres do campo, da floresta e das águas por reconhecimento social e político; autonomia, igualdade e melhores condições de trabalho e contra a exploração, dominação e todas as formas de violência contra as mulheres.

A cada edição, a ação entrega um documento para o Governo Federal contendo sua plataforma política e pauta de reivindicações, que são objeto de apreciação e resposta por parte dos parlamentares. Em 2023, a pauta da Marcha das Margaridas é composta por 13 eixos:

  1. Democracia participativa e soberania popular
  2. Poder e participação política das mulheres
  3. Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo
  4. Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade
  5. Proteção da natureza com justiça ambiental e climática
  6. Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética
  7. Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios (territórios costeiros, influenciados pela maré)
  8. Direito de acesso e uso social da biodiversidade e defesa dos bens comuns
  9. Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional
  10. Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda
  11. Saúde, previdência e assistência social pública, universal e solidária
  12. Educação pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo
  13. Universalização do acesso à internet e inclusão digital

Desde sua criação a Marcha já contribuiu com conquistas de direitos, como a criação do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, a titulação conjunta de terras para homens e mulheres, a entrega de unidades móveis de atendimento às mulheres em situação de violência em áreas rurais e a manutenção da aposentadoria das mulheres aos 55 anos. 

 

 


Disponível em <https://sindifes.org.br/1-8-a-5-8-jornada-de-lutas-em-defesa-do-servico-publico-e-da-democracia/> Acesso: 29/04/2024 às 18:57