Greve Geral é para enfrentar os ataques do governo Bolsonaro aos Serviços Públicos, à Democracia e aos Direitos Constitucionais

Greve Geral é para enfrentar os ataques do governo Bolsonaro aos Serviços Públicos, à Democracia e aos Direitos Constitucionais 1

No dia 18 de março os Técnico-Administrativos em Educação da base do SINDIFES (UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG) participarão da Greve Geral em Defesa do Serviço Público, dos Servidores, Contra a Privatização e o Desmonte do Estado. A Categoria aprovou a adesão ao movimento paredista em rodada de Assembleias nas bases durante as últimas semanas. Segundo a coordenadora-geral do SINDIFES, Cristina del Papa, o movimento é uma resposta aos frequentes ataque à Educação. “A Categoria não pode ficar parada assistindo o governo acabar com as políticas públicas e destruir os serviços públicos. É preciso demonstrarmos para a população os impactos dessa política nefasta de retirada de direitos”, explica.

Em Belo Horizonte, os TAE da UFMG, CEFET-MG e IFMG se unem aos técnicos, professores e estudantes das redes federal, estadual, municipal e privada para um grande Ato em Defesa da Educação Pública, a partir das 16h, na Praça Afonso Arinos, no Centro. O local é um dos pontos tradicionais de concentração dos movimentos sindicais e sociais. Participam também da Greve Geral trabalhadores dos Correios e da Petrobrás, além de outras Categorias dos Serviços Públicos Federal, Estadual e Municipal.

“PEC emergencial” e Reforma Administrativa destroem o serviço público

Os servidores públicos serão prejudicados com a reforma administrativa e a PEC Emergencial do governo Bolsonaro. A chamada “PEC emergencial” permite, entre outros ataques, a redução temporária, por até 12 meses, da jornada de trabalho dos servidores públicos, com redução proporcional de salários e a suspensão, por dois anos, de progressão e de promoção funcional em carreira.

Já a Reforma Administrativa pretende acabar com a estabilidade; reduzir o numero de carreiras e cargos, criando o ‘carreirão’; revisar os salários iniciais e ampliar o tempo dos servidores chegarem ao ‘final da carreira’ entre outras medidas que visam a redução dos custos com os trabalhadores públicos.


Disponível em <https://sindifes.org.br/irany-campos-conta-sua-historia-de-militancia-em-efemeride-pelos-60-anos-do-golpe-militar-em-assembleia-geral-de-greve-do-sindifes/> Acesso: 26/04/2024 às 08:42