TAE da UFMG aprovam Greve de 48h em Defesa da Educação e indicam mobilização para uma Greve por tempo indeterminado

Técnico-Administrativos em Educação da UFMG aprovaram adesão à Greve Nacional de 48h em Defesa da Educação e Contra os Cortes nos dias 2 e 3 de outubro durante a Assembleia desta quinta-feira, dia 26 de setembro, no auditório A102 do CAD 2, no Campus Pampulha. A Categoria também encaminhou que a FASUBRA faça a construção do movimento grevista por tempo indeterminado.

A assembleia foi aberta com a leitura do Informativo da Direção da FASUBRA, enviado as bases. O documento avalia a situação atual e dá encaminhamentos para as bases. Entre eles a participação da Greve de 48h nos dias 2 e 3 de outubro, resposta ao questionamento de construção de uma greve por tempo indeterminado e a pauta deste movimento.

Após o informe nacional foi votado, por unanimidade a participação da Categoria na Greve de 48h nos dias 2 e 3 de outubro. Na avaliação da conjuntura o entendimento foi o de que a Educação está sofrendo ataques do governo Bolsonaro com os cortes de verbas e com a interferência na autonomia através de uma reforma administrativa que precariza os serviços públicos, principalmente a Educação.

Com a necessidade de barrar os ataques e proteger as conquistas dos últimos anos na área da Educação, os TAE da UFMG votaram por indicar a construção de uma Greve Nacional por tempo indeterminado e aprovaram a pauta indicada pela última Plenária da FASUBRA.

Ponto Eletrônico

O SINDIFES conversou com a PRORH sobre o ponto eletrônico e os problemas relativos a débitos e créditos de horas. Em relação ao período de 2013 e 2016, não há débitos registrados, pois já foram compensadas as horas não trabalhadas pelos grevistas. Caso alguém tenha problema com este período deve procurar o Sindicato, pois estes casos serão resolvidos individualmente.

No site do Sindicato estão as datas de todos os períodos de greve e de paralisações desde 2012. É necessário que as pessoas peçam os abonos para as datas dos anos de 2017 a 2019

As horas de consultas médicas e acompanhamentos foram retiradas do sistema anterior e restituídas à todos os servidores no novo sistema. Agora, as horas serão computadas conforme a IN 2/2019 que começou a valer no dia 1º de setembro. Isso foi feito devido ao período de transição de sistemas e de novas regras.

Em relação às férias e licenças médicas, os servidores devem pedir os abonos para facilitarem que as Seções de Pessoal possam incluir no sistema e essas horas sejam computadas.

O Relatório de Transição que é o instrumento pelo qual os servidores terão acesso aos créditos e débitos deverá ser solicitado na Seção de Pessoal. Com o novo sistema os créditos e débitos só serão visualizados através do relatório.

Sobre os créditos no banco de horas não foi possível uma negociação para manter todas as horas para o próximo ano e irá prevalecer a regra da IN 2/2019. Só podem passar para o ano seguinte, o máximo de 100 horas. Os servidores devem negociar com as chefias para tirarem folgas, mesmo que o setor só tenha uma pessoa.

Muitos servidores estão com débitos no banco de horas e devem pagá-los. O pagamento pode ser feito de duas formas, por reposição ou desconto na folha. As horas em débito não podem passar para o próximo ano. A orientação é que se converse com a chefia para negociar os abonos, reposição e caso necessário, o ressarcimento ao erário.

A orientação para os diretores de unidades, pró-reitores e chefias em geral e ter bom senso e razoabilidade nas negociações neste período de transição, pois as novas regras só entraram em vigor em 1º de setembro, data a implantação do novo sistema.

Em caso de problemas, a orientação é procurar o Sindicato imediatamente.


Disponível em <https://sindifes.org.br/irany-campos-conta-sua-historia-de-militancia-em-efemeride-pelos-60-anos-do-golpe-militar-em-assembleia-geral-de-greve-do-sindifes/> Acesso: 27/04/2024 às 00:22